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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Governador nomeia 392 novos policiais e visita laboratório de Arte Forense do DHPP

O decreto de nomeação foi assinado durante reunião com o secretário Alexandre de Moraes e o Conselho da Polícia Civil

O governador Geraldo Alckmin nomeou 392 novos policiais civis nesta quinta-feira (11) durante visita ao Conselho da Polícia Civil em que esteve acompanhado pelo secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Em seguida, Alckmin e Moraes conheceram o Laboratório de Arte Forense do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção (DHPP), no qual são produzidos retratos de desaparecidos e vítimas.

“Nomeamos 153 escrivães de polícia e 239 agentes policiais”, explicou Alckmin. “Ou seja, quase quatrocentos policiais a mais, aproveitando um concurso já ocorrido”.

Os 392 novos policiais civis são remanescentes de concursos prestados em 2012 e serão contratados em função de vagas autorizadas no ano seguinte pelo programa “SP Contra o Crime”, um conjunto de ações estratégicas na área da segurança, que visa reforçar o efetivo das polícias e reduzir o crime.

Os futuros agentes e investigadores, que irão reforçar o efetivo da Polícia Civil, tomarão posse dentro de 15 dias. Em seguida, passarão por três meses de curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Ao longo dos estudos, terão disciplinas de Criminalística, Direitos Humanos, Técnicas de Abordagem, entre outras.

No final do curso, os policiais realizam um estágio supervisionado de 15 dias já em unidades policiais e, depois, se formam.

Além de Alckmin e Moraes, participaram da visita ao laboratório e ao Conselho da Policia Civil o secretário adjunto da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, e o chefe de gabinete da pasta, Olheno Ricardo de Souza Scucuglia. Também estavam presentes os membros do Conselho, que é presidido pelo delegado-geral, Youssef Abou Chahin, e composto por todos os diretores de departamentos e ocupantes de funções diretivas da Polícia Civil.

Laboratório de Arte Forense

Pioneiro na América Latina, o Laboratório de Arte Forense do DHPP alia tecnologia de ponta, habilidades artísticas e conhecimentos avançados em computação gráfica para ajudar a solucionar crimes e a encontrar crianças e adolescentes desaparecidos.

“O trabalho [desenvolvido pelo laboratório] é muito bem feito, de vanguarda”, exaltou o governador. “É importante para poder identificar pessoas desaparecidas, elucidar crimes e prender criminosos”.

O laboratório, inaugurado em janeiro de 2014, recebeu investimento de R$ 188.953,34 na aquisição dos equipamentos e adequação das instalações. Os profissionais que atuam no local produzem retratos falados e retratos que simulam a progressão da idade de pessoas desaparecidas.

Desde a inauguração, foram feitos no laboratório 25 progressões de idade de crianças desaparecidas há mais de 5 anos (uma encontrada), duas reconstituições faciais em crânios de cadáveres (um identificado) e 25 retratos falados (quatro pessoas identificadas e presas).

A sala climatizada tem três estações de trabalho (workstation), cada uma com uma mesa digitalizadora própria para tratamento de imagens e dois monitores. Há também um scanner de alta resolução e uma impressora de última geração.

Na tela de 25 polegadas de cada estação, um lápis digital substitui o mouse. O scanner 3D permite um aumento de qualidade na progressão de idade: o “envelhecimento” do rosto de uma criança desaparecida poderá aumentar em vários anos, possivelmente até uma projeção de 20 anos.

No laboratório foi produzido o retrato em 3D da face de uma cabeça encontrada na Praça da Sé, no ano passado, que fazia parte do corpo esquartejado de um homem encontrado em Higienópolis.

Os artistas desenharam e modelaram a face da vítima. A imagem foi reconhecida pela família do desparecido, que levou fotos aos designers. A semelhança entre a imagem em 3D e o retrato foi de 95%.

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