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domingo, 15 de abril de 2012


Crises de vertigem atingem mais as mulheres
Com episódios de curta duração, a Vertigem Posicional Paroxística Benigna surge ao movimentar a cabeça.
Na terceira idade a saúde é mais frágil e precisa de cuidados especiais. Qualquer sintoma que indique alguma alteração no organismo exige o acompanhamento médico, impedindo a progressão da enfermidade. A vertigem, por exemplo, é um sintoma que muitas vezes é negligenciado nas primeiras crises e a ausência de tratamento piora o quadro. “A vertigem é um tipo de tontura rotatória e está ligada aos distúrbios que afetam um órgão do ouvido chamado labirinto, comprometendo a audição e o equilíbrio corporal”, explica a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães.
Dos casos de vertigem, um terço são representados pela denominada Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). A VPPB é caracterizada por episódios de tontura rotatória que é desencadeada por determinados movimentos da cabeça. Os mais comuns são os movimentos de rotação para um lado e para o outro quando o indivíduo está deitado, se levantando, inclinando o corpo para baixo ou fazendo um hiperextensão da cabeça – movimento de olhar para cima. “Este tipo de vertigem é mais comum em idosos. Dentro deste nicho, as mulheres são as mais afetadas”, ressalta a médica.
A duração de cada episódio de vertigem rotatória é curta e dura no máximo um minuto. As crises começam logo após o indivíduo assumir uma nova posição e no início a intensidade é menor, aumentando até o nível máximo e então o corpo volta ao normal. Segundo Rita, traumatismos cranianos, infecções e degeneração podem estar relacionados com a VPPB. “Não há queixas de perda auditiva, zumbido ou sensação de ouvido cheio. A VPPB também pode surgir de forma espontânea no idoso e em alguns casos pode ser associada à doença de Ménière e a enxaqueca”, afirma.
Rita esclarece que dentro do ouvido há a presença de otólitos, nome dado às concreções de carbonato de cálcio, que ficam localizadas dentro de câmaras no ouvido interno. Os fragmentos destas partículas se deslocam para os canais do ouvido ou se fixam na cúpula, uma estrutura gelatinosa do labirinto. “Ao mudar a posição da cabeça estes fragmentos estimulam excessivamente as células sensoriais do labirinto, provocando a vertigem”, aponta a especialista, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).
Para o diagnóstico é necessário fazer alguns testes de posicionamento, como a manobra de Dix-Hallpike, na qual o médico movimenta a cabeça do paciente para observar as respostas do organismo. O paciente ainda deve passar por uma avaliação otoneurológica, com testes audiológicos e vestibulares como a videonistagmografia, testes posicionais e em alguns casos ressonância magnética e tomografia computadorizada. “A vídeonistagmografia é um sistema de análise computadorizada, amplamente utilizado para avaliar alterações do equilíbrio corporal”, observa.
Na vídeonistagmografia é feita uma análise dos movimentos oculares, com o registro em vídeo. Esta tecnologia permite a localização da lesão e a identificação da causa do problema de uma forma mais eficaz e ágil do que outras estratégias. “Os cálculos são feitos automaticamente, facilitando o diagnóstico. O aparelho não é encontrado em qualquer lugar. Aqui no Paraná existe apenas um exemplar para avaliar os distúrbios que afetam o equilíbrio corporal nos meus pacientes, facilitando o seu diagnóstico e tratamento”, conta Rita, mestre em clínica cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O tratamento da VPPB varia conforme o caso e as condições de saúde do paciente. Manobras de reposicionamento, medicamentos, exercícios posturais e de reabilitação vestibular e até intervenção cirúrgica podem ser indicados pelo médico. “Mesmo sendo considerada uma condição benigna, a VPPB causa desconfortos muito desagradáveis e deve ser tratada para não prolongar o sofrimento do paciente, causar incapacitação para as atividades de vida diária e nem desencadear outras doenças”, finaliza Rita, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com
Email: ritaguimaraescwb@gmail.com
Telefone:              41-3225-1665        
Endereço: Rua João Manoel, 304 Térreo, Bairro São Francisco, Curitiba PR.

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Em parceria com a École Lenôtre, Centro Universitário Senac lança cursos de extensão universitária




Serão quatro novos títulos, customizados exclusivamente para o mercado brasileiro, e mais dois workshops que acontecem em Campos do Jordão, no interior do Estado
                                                                                                     
De olho no crescimento do mercado gastronômico no Brasil, o Centro Universitário Senac lança, em parceria com a École Lenôtre, primeira escola de gastronomia da França, quatro novos cursos de extensão universitária durante o ano. O acordo institucional proporcionará aos alunos uma expertise internacional sem a necessidade de deslocamento até a França, com um investimento menor e com conteúdo de alta qualidade. Os cursos foram customizados exclusivamente para o mercado brasileiro, e são voltados para estudantes de gastronomia e profissionais da área.

Ministrado por professores da escola francesa com o auxílio de profissionais do Senac São Paulo, o objetivo da parceria é produzir e internacionalizar o conhecimento. Para os que não têm tempo hábil para participar dos cursos, a instituição também irá oferecer dois workshops gastronômicos, com duração de 6 horas cada, no Centro Universitário Senac - Campus Campos do Jordão.

“A Lenôtre é uma das principais escolas de pâtisserie do mundo. A ação possibilita aos alunos e docentes de gastronomia vivenciarem as tendências da profissão com estudantes e especialistas de uma das escolas gastronômicas mais importantes do mundo. Este ano, a novidade é que além dos cursos de confeitaria, teremos também aulas de cozinha internacional”, explica Gisela Brandão, coordenadora de desenvolvimento de cursos da área de gastronomia do Senac São Paulo.

Wok e Cocottes: Sabores e Criações é o tema da primeira turma e do primeiro workshop gastronômico, ambos realizados em maio. Para participar, os estudantes devem ter concluído ou estar cursando a graduação, independentemente da área. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas, apenas 16 alunos por turma.

Os demais cursos serão sobre: Peças Montadas e Croquembouche, Terrines e Charcuterie Tradicionais e A Arte do Trabalho em Açúcar. Os interessados podem obter mais informações no site do Senac São Paulo: www.sp.senac.br.


Serviço
Curso de extensão universitária Wok e Cocottes: Sabores e Criações
Data: de 7 a 11 de maio
Carga horária: 40 horas/aulas
Valor: R$ 3.596 (dividido em até 6 vezes no cartão de crédito)
Vagas para o curso: 16 vagas
Local: Senac Aclimação – Rua Pires da Mota – 838 – São Paulo
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/aclimacao


Workshop Wok e Cocottes: Sabores e Criações
Data: 12 de maio
Carga horária: 6 horas
Valor: R$ 795 (dividido em até 2 vezes no cartão de crédito)
Vagas para o workshop: 20
Local: Centro Universitário Senac – Campus Campos do Jordão – Av. Frei Orestes Girardi, 3549 – Vila Capivari – Campos do Jordão
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/campuscamposdojordao
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terça-feira, 10 de abril de 2012

APM e OAB promovem fórum para debater uso abusivo do álcool no trânsito



Autoridades políticas, da Medicina e do Direito reúnem-se em 13 de abril para discutir aspectos jurídicos, médicos e sociais desse grave problema de saúde pública

O Brasil detém hoje a 5ª posição em número de mortes nas estradas, no mundo. Por aqui temos uma morte a cada 15 minutos, totalizando, anualmente, gastos de centenas de milhões de reais em atendimentos.
Estes dados comprovam o que lemos todos os dias na imprensa: brasileiros cada vez mais desrespeitam as leis de trânsito e colocam pessoas em risco.

Para discutir este que é um problema de toda a sociedade, a Associação Paulista de Medicina (APM) e a Ordem dos Advogados do Brasil Secção São Paulo (OAB SP) realizarão o Fórum sobre uso abusivo do álcool no trânsito, no dia 13 de abril, na capital - confira a programação abaixo.
Já confirmaram presença autoridades políticas, da Medicina e do Direito, como Paulina Duarte - Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, o vice- Presidente da OAB-SP, Marcos da Costa, o Desembargador, Coordenador da Área de Saúde do Tribunal de Justiça de São Paulo, Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, o Procurador Geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, o vice-presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Eleuses Paiva, o Secretário de Segurança Pública do Estado de SP – Antonio Ferreira Pinto, o Médico Psiquiatra da Uniad/Unifesp Ronaldo Laranjeira, a especialista Rita de Cássia Ferreira da Cunha, do DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Renato Azevedo Jr., entre outros. (programação abaixo)

O fórum marcará o início de uma mobilização que será estendida a todos os níveis da sociedade com o objetivo de aprofundar a discussão nos aspectos médicos, jurídicos e sociais, considerando que as tragédias no trânsito demandam atitude consistente de todos os públicos.
Álcool e acidentes de trânsito
O número de acidentes com veículos conduzidos por motoristas embriagados não para de subir. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), 50% dos mortos vítimas de acidente de trânsito estavam embriagados no momento do acidente. Mais do que isso, o consumo de álcool é responsável por 40% dos acidentes de trânsito registrados no país.
Quando não morrem em seus próprios carros, causam danos irreparáveis a outras famílias, tirando vidas, mutilando pessoas e destruindo sonhos. Estudo nacional realizado por uma equipe multidisciplinar da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aponta que cerca de 30% das vítimas envolvidas em acidentes de trânsito foram diagnosticadas com presença de álcool no sangue, comprovando que haviam ingerido bebida alcoólica. Entre as vítimas fatais, 47% estavam embriagadas.

Não foi acidente

O movimento “Não foi acidente”, idealizado pelo jovem Rafael Baltresca, será uma das pautas do fórum. Depois de perder a mãe a irmã, mortas por um motorista que dirigia embriagado em São Paulo, Rafael deu início à campanha que propõe a alteração nas leis de trânsito, exigindo punição mais rígida para quem dirige alcoolizado. No site www.naofoiacidente.org há uma petição pública que pretende recolher 1,3 milhão de assinaturas.

Preocupação nacional

Em 2011, os Ministérios da Saúde e das Cidades lançaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, marcando o compromisso do Brasil com o Plano da Década de Ação de Segurança no Trânsito 2011-2020, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o Brasil tem uma taxa de 6,3 acidentes para cada 10 mil veículos registrados. Estudo recente mostrou que 22,9% dos condutores embriagados acreditavam que a bebida não influenciava negativamente sua capacidade de dirigir, sobretudo quando adotavam medidas como tomar café e dirigir com mais cautela.

Serviço
Fórum sobre uso abusivo do álcool no trânsito
13 de abril de 2012, das 8 às 18h
Local: Associação Paulista de Medicina
Av. Brig. Luís Antonio, 278, 9º andar, Bela Vista, São Paulo/SP
Informações e inscrições: www.apm.org.br/forumtransito  ou  (11) 3188.4270


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DIPLOMAS ESTRANGEIROS - CRMs pedem manutenção do Revalida e respeito à legislação que trata do tema


Os presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) divulgaram nesta terça-feira (10) nota pública contra a revalidação indiscriminada de diplomadas de Medicina obtidos no exterior. O grupo passou o dia reunido em Brasília, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), onde avaliou o tema e suas consequências para a saúde da população e para a qualidade da assistência oferecida.
No texto, os presidentes pedem ao Governo a manutenção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida), aplicado desde 2010 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e reconhecido pelo uso de critérios uniformes, justos e transparentes na avaliação dos candidatos.
Para o grupo, sem observar estes critérios estará se colocando em risco a saúde da população e não solucionará o problema da falta de médicos em algumas regiões e em determinados serviços públicos de saúde no Brasil.

NOTA PUBLICA DOS CRMs CONTRA A REVALIDAÇÃO INDISCRIMINADA DE DIPLOMAS DE MEDICINA OBTIDOS NO EXTERIOR

Considerando a responsabilidade dos médicos de proteger a saúde da população brasileira, garantindo-lhe atendimento segundo critérios de qualidade, eficiência e ética, os 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), reunidos em Brasília, manifestam publicamente por unanimidade contra possível alteração das regras de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior, que estaria em discussão entre a Casa Civil da Presidência da República e os Ministérios da Saúde e Educação, conforme notícias divulgadas pelos meios de comunicação.
Preocupados com o risco de morte e outras consequências do atendimento indevido impostos aos pacientes por conta da atuação de portadores de diplomas de Medicina, obtidos no Brasil e no exterior, que não contaram com a devida formação e preparo para o desafio diário da assistência, os 27 CRMs defendem e exigem:
• A manutenção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida), aplicado desde 2010 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e reconhecido pelo uso de critérios uniformes, justos e transparentes na avaliação dos candidatos.
• A condução do processo de revalidação de diplomas estrangeiros em acordo com os critérios da graduação de Medicina no Brasil - mínimo de 7.200 horas, seis anos de curso com 35% da carga horária total correspondendo a estágio prático/internato, conforme previsto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em Medicina – e com a exigência de exames que mensurem as competências e as habilidades mínimas para o exercício profissional.
• A obediência pelo Governo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que determina que todos os profissionais formados no exterior (brasileiros ou não) são obrigados a revalidar seus diplomas em escolas brasileiras de ensino superior para receber a autorização para trabalhar no país, e também ao Decreto Federal que regulamentou o papel dos Conselhos de Medicina, pelo qual se exige que o requerimento de inscrição no CRM seja acompanhado da prova de revalidação do diploma de formatura.
Os 27 CRMs entendem a revalidação dos diplomas estrangeiros sem observar estes critérios colocará em risco a saúde da população e não solucionará o problema da falta de médicos em algumas regiões e em determinados serviços públicos de saúde no Brasil. Para as entidades, solução para os problemas de acesso e de desigualdade na concentração de médicos no país passa pela instituição de políticas públicas que estimulem a fixação dos profissionais em zonas de difícil acesso e provimento, nos moldes de uma carreira específica dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) que abranja aspectos como oferta de programas de educação continuada, perspectivas de progressão funcional, remuneração compatível com a responsabilidade e o existência de rede física adequada. Este contexto, certamente, trará ganhos para a qualidade da Medicina exercida no país e para a sociedade em geral.


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