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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Fundo PositHiVo lança vídeo sobre a história das Hepatites Virais no Brasil


No “Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais”, ação marca a trajetória da sociedade civil no enfrentamento à epidemia da doença que atinge milhares de pessoas no país

O Fundo PositHiVo, primeiro fundo nacional de sustentabilidade às organizações da sociedade civil (OSC) que atuam no âmbito das HIV/ Aids e Hepatites Virais, lança o vídeo animado e ilustrado “ Hepatites Virais: Uma Luta de Todos nós” (www.youtube.com/watch?v=2ji4WMMiQz ) que explica, de maneira simples e didática, a história da Hepatites Virais no Brasil sob a percepção do contexto social e das OSC no enfrentamento à epidemia que registra 10 mil novos casos por ano do tipo C, segundo dados do Ministério da Saúde. O impacto e as conquistas dos movimentos sociais são ilustrados com depoimentos de dirigentes de organizações sociais importantes para a história das Hepatites no País.

De acordo com Harley Nascimento, coordenador geral do Fundo PositHiVo, a detecção tardia da doença continua sendo o principal problema.” O trabalho da sociedade civil é muito importante para a conscientização das Hepatites e para ajudar na busca do tratamento”, afirma.

Saiba mais sobre as Hepatites Virais e entenda como as forças sociais se organizaram para deter esse grupo de doenças que nos acompanham há séculos, transformando um cenário de medo e ansiedade em esperança e otimismo.

Hepatites Virais: Uma Luta de Todos nós”

Vídeo:




Sobre o Fundo PosiTHivo

O Fundo PositHiVo é o primeiro fundo privado nacional de sustentabilidade e um forte aliado no enfrentamento da Aids e Hepatites Virais no Brasil. Anunciado no Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro), durante cerimônia oficial do Ministério da Saúde, o Fundo PositHiVo foi idealizado para captar recursos e fortalecer as ONG atuantes em projetos de assistência e prevenção ao HIV/Aids e às Hepatites Virais. Para garantir a sua autonomia e ampliar o esforço de captação de recursos a longo prazo, a entidade tem uma gestão independente composta por uma rede de apoiadores de diversos segmentos da sociedade, incluindo pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras.

Para saber mais, acesse:
Site: http://www.fundoposithivo.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/fundoposithivo?fref=ts;

Saúde define 25 finalistas de concurso para o mais belo idoso de SP



Participantes têm idades entre 62 e 94 anos; o vencedor será conhecido em 6 de agosto, durante evento da Secretaria de Estado da Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo definiu os 25 finalistas do concurso que vai eleger o mais belo idoso da capital (veja nomes abaixo e foto em anexo).

O grande vencedor será conhecido no dia 6 de agosto, a partir das 13h, em evento promovido no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), também conhecido como Centro de Referência do Idoso da zona Leste.

Os finalistas têm entre 62 e 94 anos. Além da eleição do mais belo idoso da capital, o concurso ainda premia os participantes em outras cinco categorias: Mister Beleza, Mister Elegância, Mister Simpatia, Mister Sorriso e Mister Timidez.

Os finalistas participarão de um ensaio técnico no dia 4 de agosto, além de participar de um curso rápido de orientações sobre cuidados de pele, saúde bucal e postura, realizado por profissionais das áreas de odontologia, fisioterapia, educação física e psicologia do IPGG.

Os participantes ainda estarão presentes no baile em comemoração ao Dia dos Pais, que acontece no dia 7 de agosto, das 14h30 às 18h30.

“O concurso é um momento único de valorização da beleza da vida na maturidade, além de uma grande comemoração de Dia dos Pais”, afirma o diretor de convivência do IPGG, Nilton Guedes.

O IPGG se localiza na Praça Aleixo Monteiro Mafra, 34, São Miguel Paulista, zona Leste da capital.


NOME
IDADE
1
Abel José Nunes
94
2
Adonias Balbino da Silva
69
3
Amaury Macario
67
4
Antonio da Mota Couto
73
5
Antonio Dias Sobrinho
79
6
Antonio Miquelino
77
7
Aureo do Nascimento
63
8
Avelino Fernandes de Souza Neto
76
9
Carlos Roberto Dantas Nascimento
63
10
Edigar Alves de Queiroz
73
11
Evilazio Barroso Torres
90
12
Hildo Alves Nunes
67
13
Joaquim Sanches
81
14
Jonas Ribeiro de Oliveira
71
15
José Antonio da Silva
74
16
José Henrique Sobrinho
76
17
José Martins da Silva Filho
80
18
Leonardo Vasconcelos Nobrega
62
19
Luiz Mário dos Santos Gastão
66
20
Manoel Pedro do Nascimento
75
21
Martinho Nunes da Silva
77
22
Messias Nunes dos Santos
78
23
62
24
Olavo Pereira Peixoto
73
25
Renato Izidoro Moreira
87
  

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Problemas de tireoide interferem na fertilidade das mulheres



De acordo com a Fundação Americana de Tireoide, há cerca de oito milhões de mulheres nos Estados Unidos com distúrbios da tireoide não tratados. Calcula-se que de 4% a 8,5% da população feminina tenha problemas de tireoide sem sintomas aparentes. Nas pacientes inférteis essa prevalência é ainda maior. Para aquelas em idade reprodutiva, as perturbações menstruais, a infertilidade e o aborto espontâneo podem ser o primeiro sinal de que algo está errado. Com um pouco de atenção por parte do médico, as mulheres com funcionamento deficiente ou excessivo dessa glândula podem ter seus problemas corrigidos, evitando a infertilidade e as falhas dos tratamentos de fertilização, obtendo gestações normais e bebês saudáveis.

A autoimunidade para tireoide é a mais comum manifestação autoimune nas mulheres, afetando entre 5-20% das mulheres em idade reprodutiva, 15-20% das gestantes normais, 20-25% das mulheres com abortos de repetição e 20% das mulheres submetidas a fertilização in vitro (FIV). Ela também é a principal causa do hipotireoidismo e pode permanecer sem se manifestar por anos. É caracterizada pela presença dos anticorpos antitireoperoxidase (Anti-TPO) e/ou o Anticorpo Antitireoglobulina (Anti-TG), com ou sem disfunção tireoidiana.
“Há uma forte correlação entre autoimunidade para tireoide e outras causas de infertilidade, como endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e falência ovariana precoce (FOP). Pode estar presente em até 25-40% das mulheres inférteis com endometriose, e as mulheres com SOP têm um risco até três vezes maior de apresentá-la.Quanto ao rastreamento, não há consenso entre os endocrinologistas. Alguns defendem que seja de rotina para todas as mulheres, outros somente em grupos de risco”, explica o especialista em reprodução humana Arnaldo Cambiaghi, diretor do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia em São Paulo.

HIPOTIREOIDISMO CLÍNICO E SUBCLÍNICO


Hipotireoidismo é definido como a ocorrência de valores de T4 livre abaixo do normal (< 0,6 ng/dL) e TSH elevado (>5 mUI/L). Caracteriza-se por sintomas bem evidentes, como constipação, fluxo menstrual aumentado, ganho de peso, diminuição do apetite, letargia, depressão, problemas cognitivos, fadiga, pele seca, intolerância ao frio ou dores musculares. Algumas mulheres com disfunção da tireoide podem ainda apresentar níveis elevados de prolactina, prejudicando ainda mais a fertilidade.

“Existe uma situação chamada hipotireoidismo subclínico, quando as alterações hormonais são discretas, apresentando T4 livre ainda em nível normal e TSH elevado (>5 mUI/L), e os sintomas são sutis, como a infertilidade, abortos repetidos ou simplesmente dificuldade em perder peso”, avalia o médico.

TIREOIDE E GESTAÇÃO

A gravidez per se altera profundamente a função tireoidiana. No seu início, os elevados níveis de gonadotrofina coriônica provocam uma reação cruzada com o receptor do TSH estimulando-o, provocando um aumento do T4 livre e uma diminuição do TSH. Além disso, os níveis crescentes de estradiol aumentam os níveis da globulina ligadora de hormônio tireoidianos, diminuindo a fração livre do hormônio e fazendo com que a glândula trabalhe mais. Outro fato que pode agravar o quadro é o aumento do clearance renal, diminuindo o iodo disponível para o organismo.

Não há consenso entre as sociedades de especialidades em relação a conduta quanto ao rastreamento universal de disfunções da tireoide para grupos de gestantes de baixo risco. Dr. Arnaldo frisa que as pacientes de alto risco devem sempre ser rastreadas com TSH no início do pré-natal. Nesse grupo incluem-se as que têm idade superior a 30 anos, história familiar de hipotireoidismo, doenças autoimunes, uso de amiodarona ou lítio, com radiação cervical, sintomas ou sinais de hipotireoidismo.

“O importante é saber que disfunção tireoidiana não tratada na gestação pode acarretar sequelas ao feto e intercorrências durante a gestação. Isso deve ser considerado quando se determinar a estratégia de rastreio. Em relação ao feto, é bem estabelecido que a presença de hipotireoidismo na gestação afeta o seu desenvolvimento neuropsicológico, reduzindo o seu QI. Em relação ao hipotireoidismo subclínico alguns estudos apontam para uma redução do QI em relação aos controles, porém ainda não há um consenso na literatura”, diz o médico.

Na gravidez, a Sociedade Americana de Endocrinologia define o cut-off de 2,5 mlU/l para o valor do TSH no primeiro trimestre da gestação. Mesmo assim ainda não há consenso entre todas as sociedades de Endocrinologia sobre se é adequado tratar com levotiroxina todas as gestantes que estejam acima desse cut-off ou somente aquelas que também apresentam auto-anticorpos. Alguns estudos mostram que mulheres com TSH entre 2,5 e 5,0 mlU/l e anticorpo anti-TPO têm um risco maior de complicações obstétricas como aborto e parto prematuro, quando comparadas com as sem disfunção tireoidiana e as com disfunção porém em uso de levotiroxina. Mesmo as sem anticorpos positivos apresentam um maior risco de perda gestacional comparadas às eutiroideas.

Já o hipertireoidismo na gestação também está associado a resultados adversos. Ele pode levar a restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia, parto prematuro, baixo peso, perda fetal e insuficiência cardíaca congestiva materna. A droga mais usada é o Propiltiuracil, já que o Metimazole está associado a um risco maior de malformações quando utilizado no primeiro trimestre.

TIREOIDE E INFERTILIDADE

A presença dos auto-anticorpos contra a tireoide por si só pode alterar o ambiente reprodutivo, mesmo que eles se apresentem sem nenhuma disfunção tireoidiana. É sabido que as mulheres inférteis têm uma prevalência maior de auto-anticorpos contra a tireoide, independentemente da causa da infertilidade. Eles podem alterar o feedback hipofisário por alterar a ligação entre o estrogênio periférico com a globulina ligadora de esteroides sexuais (SHBG). Além disso, o aumento do TSH e do hormônio liberador de tireotrofina (TRH) em resposta ao hipotireoidismo pode levar a uma hiperprolactinemia com consequente disovulia por alteração da pulsatilidade do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH).

Dr. Arnaldo Cambiaghi conta que também há um efeito direto sobre o aparelho reprodutor: “Os hormônios tireoidianos têm receptores nas células da granulosa e no cumulus ooforus, desempenhando um importante papel tanto na fertilização como no desenvolvimento inicial do embrião. Os próprios anticorpos anti-tireoide podem desencadear uma reação cruzada com a zona pelúcida e com os receptores de hCG e TSH. Inclusive, esses auto-anticorpos podem inibir a ação do hCG no corpo lúteo, com consequente declínio da produção de progesterona e estrogênio no início da gestação”.

Mesmo apresentando um estado de eutiroidismo, a presença de autoimunidade para tireoide por si só pode estar associada com uma deficiência súbita nos hormônios tireoidianos ou uma resposta inadequada frente aos incrementos dos níveis de estrogênio circulante.

Por outro lado há também mecanismos independentes do funcionamento da tireoide e que são consequência da resposta imune inata e humoral inadequada, como a incidência maior de deficiência de vitamina D, a reação cruzada dos anticorpos anti-tireoide com outros sítios e a ocorrência elevada de outras doenças autoimunes. Em relação à resposta imune inadequada em pacientes com autoimunidade para tireoide, sabemos que há alterações tanto quantitativas como qualitativas nas células T endometriais, com consequente desbalanço de citocinas. Ao mesmo tempo, há uma ativação de 2 a 3 vezes mais frequente de linfócitos B, que pode afetar negativamente tanto a fertilidade como a gravidez, por se ligarem ao tecido trofoblástico e induzir um estado pró-trombótico e uma ativação da cascata do complemento.

“A hiperatividade e o aumento em número das células natural killers (NK) no endométrio é um fator que colabora para o aumento de infertilidade nessas mulheres e é 40% maior nelas do que em controles. Há também um aumento da incidência de anticorpos antifosfolípides e endometriose nessas mulheres, que devem ser investigados. Do mesmo modo que mulheres com endometriose também devem ter os seus anticorpos mensurados, pois durante o estímulo para FIV elas podem apresentar uma deficiência súbita do hormônio tireoideano, podendo levar a um aborto”, alerta o médico.

ESTIMULAÇÃO OVARIANA

Durante o processo de estimulação ovariana, há uma piora do quadro de hipotireoidismo, já que o aumento dos níveis de estradiol circulantes provoca um aumento da globulina ligadora dos hormônios tireoidianos, com consequente menor quantidade de hormônio tireoidiano na sua fração livre.

Já se sabe que os valores de TSH, T4 livre e dos anticorpos se alteram durante o período de estimulação ovariana. O TSH se eleva ao longo do processo, atingindo o pico no dia da administração do hCG. Em um estudo recente, 40% das mulheres que tinham um TSH < 2,5 no início da estimulação tiveram seu valor aumentado para acima do cut-off ao término do estímulo.

Também há relatos de encontro desses anticorpos no fluido folicular de pacientes submetidas a FIV, atingindo uma concentração de 50% da encontrada no sangue. Talvez eles atrapalhem o amadurecimento e a qualidade desses oócitos, impactando no sucesso do tratamento. Vários estudos sustentam a ideia de que a autoimunidade para tireoide não influencia a taxa de implantação, apesar de ter sido demonstrado que mulheres com falhas de implantação apresentam uma incidência maior desses anticorpos do que as que fizeram controles com infertilidade.

Além disso, eles aumentam o risco de aborto espontâneo em três a cinco vezes, mesmo nas pacientes que não apresentam disfunção tireoidiana.
A fisiopatologia desses abortos permanece incerta e inclui vários mecanismos. Os mecanismos tireoide dependentes podem ser a deficiência súbita do hormônio ou uma resposta inadequada em um momento de hiperestrogenismo provocado pela hiperestimulação ovariana e pela gravidez.

TRATAMENTO

Uma meta-análise concluiu que há evidências para o tratamento de mulheres com hipertireoidismo, hipotireoidismo clínico e autoimunidade contra a tireoide durante a gestação, com melhora do prognóstico fetal. Porém, não houve uma associação entre o tratamento do hipotireoidismo subclínico sem anticorpos e o prognóstico da gravidez, não havendo consenso entre as sociedades de tireoide sobre a necessidade de tratamento nesses casos. Diante de tudo o que foi exposto, para pacientes que desejam engravidar, o IPGO recomenda:

• se já fazem uso de levotiroxina por hipotireoidismo instalado, manter níveis de TSH abaixo de 2,5 mlU/L;
• na presença de auto-anticorpos, levotiroxina deve ser introduzida se TSH>2,5 mlU/L, mantendo TSH abaixo deste valor. Mesmo que o mecanismo seja imunológico, parece que o maior prejuízo se dá pela deficiência súbita de hormônio, portanto a sua reposição, por ser simples e eficiente, é a estratégia mais recomendada, levando a uma redução de até 19% na chance de aborto e de 15,4% de parto prematuro em relação às mulheres não tratadas;
• no casos de hipotireoidismo subclínico (TSH>5 mUI/L), independentemente da presença de auto-anticorpos, deve ser introduzida levotiroxina, apesar de não ser consenso.

CONCLUSÕES

A gestação e a estimulação ovariana provocam um grande impacto na fisiologia da glândula tireoide. As mulheres inférteis devem ser rastreadas para disfunções tireoidianas, especialmente as com endometriose e SOP. Quando a disfunção é detectada, o tratamento com levotiroxina é capaz de devolver a fertilidade, reduzindo a necessidade da FIV.
Apesar da presença de auto-anticorpos sem hipotireoidismo não comprometer a taxa de gravidez, ela aumenta sensivelmente o risco de aborto tanto nas gestações espontâneas como nas após a FIV.

“Em resumo, as mulheres inférteis constituem um seleto grupo de pacientes para as quais o rastreio de rotina para alterações tireoidianas deve ser realizado, mesmo que ainda haja controvérsias sobre o tratamento em pacientes eutiroideas. As mulheres que se submeterão a FIV devem ter um rigoroso controle da sua função tireoidiana, já que a estimulação ovariana a afeta diretamente e devem ser monitoradas rotineiramente durante a estimulação e no início da gravidez”, encera Dr. Arnaldo Cambiaghi.

Sobre Arnaldo Schizzi Cambiaghi

Especialista em medicina reprodutiva e diretor do Centro de reprodução humana do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), trilha sua carreira auxiliando casais na busca por um filho e durante toda a gestação. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Ilinos, EUA em Advance Laparoscopic Surgety. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. É autor de diversos livros na área da reprodução humana como Fertilidade Natural (Ed. LaVida Press), Grávida Feliz, Obstetra Feliz (LaVida Press), Fertilização um ato de amor (LaVida Press), Manual da Gestante (Ed. Madras), Os Tratamentos de Fertilização e As Religiões (Ed. LaVida Press), Um Bebê e 2 Cegonhas” (Ed. La Vida Press). Criou também os sites:www.ipgo.com.br; www.fertilidadedohomem.com.br; www.fertilidadenatural.com.br, onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em Congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.

Rejeição contra o PT. - Por Célio Pezza

Celio Pezza
O governo encomendou pesquisas para entender a enorme rejeição atual que o povo brasileiro tem pelo PT. Alguns marqueteiros do governo dizem que é preciso “desconstruir” o discurso da oposição. Ora, não é preciso gastar mais do nosso dinheiro para ver o óbvio.

O PT traiu seus próprios ideais ao longo do tempo, quando permitiu que a maior onda de corrupção tomasse contra do país. Um partido que se dizia contra os corruptos não poderia nunca agir dessa forma e, hoje, é muito pior do que todos aqueles que ele combatia no seu início, para decepção de muita gente que acreditou no partido.

Alguns dizem que uma parte da sociedade (elites) tem ódio do PT; na verdade, grande parte da sociedade não tem ódio, e sim, indignação contra um bando de corruptos que montou um plano para sugar ao máximo as riquezas do Brasil.

Quem tenta dividir o país pelo ódio na verdade é o PT, com seus discursos absurdos, como o caso da filósofa petista Marilena Chauí que, perante uma assembleia do PT, berrou sob os aplausos de Lula: “odeio a classe média, pois é o que tem de pior, reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante”.

Da mesma forma, o próprio Lula fala toda hora sobre uma “herança maldita” quando se refere ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e se esquece de mencionar alguns de seus grandes feitos na economia do país, como o controle da inflação. Esse mesmo Lula que joga pobres contra ricos, empregados contra patrões, tentando dividir o país, quando é perguntado sobre roubos e corrupção dentro do seu partido, aí não sabe de nada.

Existe, sim, muita indignação no país. Indignação contra a arrogância dos governantes, contra a incompetência, corrupção e a mania de sempre querer transferir a culpa para o outro. O PT fez de tudo para ganhar as eleições para, em seguida, fazer exatamente o contrário do que pregou durante sua campanha e mergulhar o país numa economia caótica. De quem é a culpa? Será que vão gastar mais dinheiro com marqueteiros e mídia tentando enganar o povo e dizendo que são vítimas e não culpados?

Quem viu o Lula debochando dos pastores, dizendo que a culpa de todos os males é o diabo, e a resposta do pastor Silas Malafaia, entende quem é o grande vilão da história. Recomendo que assistam na internet, independente de sua formação religiosa.


*Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza

Envio de cartão de crédito não solicitado é prática abusiva sujeita a indenização

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou na última quarta-feira (3) a Súmula 532, para estabelecer que “constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa”.

As súmulas são o resumo de entendimentos consolidados nos julgamentos do tribunal. Embora não tenham efeito vinculante, servem de orientação a toda a comunidade jurídica sobre a jurisprudência firmada pelo STJ, que tem a missão constitucional de unificar a interpretação das leis federais.

Referências

A Súmula 532 tem amparo no artigo 39, III, do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe o fornecedor de enviar produtos ou prestar serviços sem solicitação prévia.

Um dos precedentes que levaram à edição da nova súmula é o Recurso Especial 1.261.513. Naquele caso, a consumidora havia pedido um cartão de débito, mas recebeu um cartão múltiplo. O Banco Santander alegou que a função crédito estava inativa, mas isso não evitou que fosse condenado a pagar multa de R$ 158.240,00.

Para o relator do caso, ministro Mauro Campbell Marques, o simples envio do cartão de crédito sem pedido expresso do consumidor configura prática abusiva, independentemente de bloqueio.

Súmulas Anotadas

Na página de Súmulas Anotadas do site do STJ, o usuário pode visualizar os enunciados juntamente com trechos dos julgados que lhes deram origem, além de outros precedentes relacionados ao tema, que são disponibilizados por meio de links.

A ferramenta criada pela Secretaria de Jurisprudência facilita o trabalho das pessoas interessadas em informações necessárias para a interpretação e a aplicação das súmulas.Para acessar a página, basta clicar em Jurisprudência > Súmulas Anotadas, a partir do menu principal de navegação. A pesquisa pode ser feita por ramo do direito, pelo número da súmula ou pela ferramenta de busca livre. Os últimos enunciados publicados também podem ser acessados pelo link Enunciados.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Turismo estuda medidas em favor da igualdade de gênero

Equipe técnica analisará viabilidade da criação de um mecanismo formal voltado para o desenvolvimento de iniciativas em benefício das mulheres

Gustavo Henrique Braga

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves, recebeu nesta sexta-feira (10) a secretária executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Linda Goulart, para tratar da criação de um Comitê de Gênero no âmbito do MTur. A criação de comitês em órgãos governamentais é uma das propostas do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) e tem como objetivo o desenvolvimento de ações e iniciativas em prol da igualdade de gêneros.

No encontro, Alves se comprometeu a analisar a viabilidade da criação deste comitê dentro da estrutura do MTur e a manter contato constante com a SPM a fim de desenvolver ações em prol da igualdade de gênero. A recomendação da PNPM é que o comitê seja formalizado por meio de norma legal adequada, tal como portaria ou decreto. Deve também contar com regimento interno.

Atualmente, pelo menos 15 órgãos do governo federal contam com mecanismos de gênero, entre eles, 11 ministérios. Entre as ações propostas pela SPM ao MTur está também a atuação da pasta para estimular a inserção e permanência das mulheres no mercado de trabalho no setor de turismo, por meio de capacitação e acesso às atividades econômicas.

sábado, 4 de julho de 2015

Ministério da Saúde amplia serviços de radioterapia em Limeira


Nesta quinta-feira (2), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou a construção, no Brasil, da primeira fábrica de aceleradores lineares da América Latina para expansão do tratamento do câncer no país

O município de Limeira, no Estado de São Paulo, deverá realizar em agosto a licitação para início da obra de expansão da radioterapia para receber um acelerador linear – equipamento de radioterapia – na Santa Casa de Misericórdia de Limeira. O equipamento faz parte do plano de Expansão da Radioterapia no SUS. As obras na unidade de saúde para a construção de um bunker – local específico destinado a abrigar os aceleradores garantindo à segurança dos pacientes e profissionais – serão custeadas pelo Ministério da Saúde. Os aceleradores lineares são equipamentos utilizados para o tratamento com radioterapia de diversos tipos de câncer.

O plano de Expansão da Radioterapia no SUS, lançado pelo Ministério da Saúde em 2012, tem um investimento previsto de R$ 500 milhões para a compra de 80 aceleradores lineares utilizados para a ampliação de 36 serviços e construção de 44 novos serviços em 23 unidades federativas, alcançando 65 municípios. Além disso, prevê a realização de obras para acomodar os equipamentos, privilegiando as demandas regionais de assistência oncológica, com o objetivo de reduzir os vazios assistenciais.

Os aceleradores adquiridos pelo Ministério da Saúde constituem na maior compra de equipamentos para atender a serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor da compra, realizada por licitação, chegou a R$ 119,9 milhões, incluindo também a elaboração de projetos básicos de arquitetura e executivos e o apoio à fiscalização e supervisão da execução das obras nos 80 hospitais que receberão os equipamentos. A empresa vencedora foi a norte-americana Varian Medical Systems, que ofereceu lance 60% abaixo do preço inicial, gerando uma economia de R$ 176 milhões aos cofres públicos.

O Ministério da Saúde recebeu, até o momento, 73% (58) dos projetos básicos para subsidiarem a construção dos bunkers. O restante deverá chegar ao Ministério até o final de agosto. A definição dos locais foi feita em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, baseada em critérios como necessidade de radioterapia nos estados, número estimado de casos novos anuais de câncer e oferta de serviços existentes.

FÁBRICA – Para estimular e abastecer o mercado nacional, o Ministério da Saúde e a empresa Varian firmaram nesta quinta-feira (2) acordo para a construção, em Jundiaí (SP), da primeira fábrica para soluções de radioterapia da América Latina. Será a terceira unidade da empresa no mundo a produzir aceleradores lineares. A medida faz parte da compensação tecnológica prevista no Plano de Expansão da Radioterapia no SUS. A previsão é de que a unidade inicie suas atividades em dezembro de 2018.

Além da fábrica para produção de aceleradores lineares, estão previstas outras ações de desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais, desenvolvimento de softwares e a criação de um centro de treinamento e capacitação no Brasil.

Com isso, a empresa irá capacitar fornecedores para a linha de produção e profissionais brasileiros para garantir que o produto final tenha ao menos 40% de partes, peças, acessórios e software confeccionados no Brasil.

Atualmente, tanto os aparelhos, aceleradores lineares, como suas peças e softwares utilizados na programação das sessões de radioterapia e organização da assistência são importados. Desta forma, o acordo dará ao Brasil maior autonomia nesta área estratégica para a saúde em relação ao mercado internacional.

ASSISTÊNCIA – Atualmente, 283 hospitais estão habilitados para tratamento de câncer no SUS. Destes, 146 também possuem habilitação em radioterapia e contam com 261 equipamentos. Com as 80 novas soluções – equipamento de radioterapia e bunker –, o país passará a ter 340 equipamentos.

O investimento do Ministério da Saúde na assistência oncológica cresceu quase 63% desde 2010, totalizando R$ 3,1 bilhões em 2014. A expansão dos recursos resultou no maior acesso ao diagnóstico precoce e tratamento, bem como inclusão de medicamentos mais modernos. Houve um aumento de mais de 20% na realização de radioterapia e quimioterapia entre 2010 e 2013, chegando a 10 milhões de procedimentos radioterápicos e 2,7 milhões de quimioterapia.