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quinta-feira, 26 de março de 2015

Agricultura utilizará informações estratégicas do Sistema Brasileiro de Inteligência

Kátia Abreu recebeu o general José Elito e o diretor-geral da ABIN, Wilson Trezza

Brasília (26/03/2015) - O general José Elito Carvalho Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República apresentou, nesta quinta-feira (26), à ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), plataforma que coordena as atividades de inteligência federal. O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, também participou da reunião.

Como um dos órgãos constituintes do Sisbin, o Ministério da Agricultura pode solicitar ao Gabinete de Segurança Institucional estudos de inteligência sobre temas relacionados ao setor agropecuário.

Kátia Abreu manifestou interesse em obter informações mais detalhadas, por exemplo, sobre as jazidas de fosfato do Brasil, matéria-prima para a produção de fertilizantes; os linhões de energia elétrica em todo território nacional, para dar apoio ao programa de irrigação, e a fronteira oeste, para monitoramento do risco de entrada de animais com febre aftosa no país.

terça-feira, 17 de março de 2015

Governador se reúne com policiais que garantiram a segurança dos protestos

Durante a cerimônia, foi anunciado que o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (Cobom – 193) passou a atender no mesmo local do Centro de Operações da PM (Copom – 190)



Rodrigo Paneghine

O governador e o secretário parabenizaram os policiais que garantiram a segurança dos protestos

O governador Geraldo Alckmin e o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, se reuniram, na manhã desta terça-feira (17), com os policiais que fizeram a segurança dos protestos na Avenida Paulista e adjacências, na sexta-feira (13) e no domingo (15). Na ocasião, parabenizaram os policiais dos comandos de policiamento da Capital (CPC), de Choque (CPChq) e de Trânsito (CPTran), pelo trabalho prestado.

Para Alckmin, a polícia que participou da operação agiu com inteligência e liderança durante as manifestações e foi reconhecida por isto. “A ação realizada com eficiência, resultou em espontâneas demonstrações de reconhecimento, inclusive, por parte da própria população”, destacou o governador. O pronunciamento aconteceu na sede do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), localizado na região da Luz, centro da Capital.

“A Polícia Militar garantiu o direito de se manifestar, mas também manteve o direito à propriedade, o direito de quem não quer protestar e, principalmente, a segurança de toda sociedade”, destacou o secretário.

Integração Cobom ao Copom
No evento, o governador anunciou que o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (Cobom – 193) passará a atender no mesmo local da central operacional da Polícia Militar (Copom – 190).

“Hoje, a partir das 7 horas da manhã, todas as ligações para o 193 da Capital e Grande São Paulo foram integradas ao Copom”, afirmou o governador. A mudança amplia os pontos de atendimento.

“O Cobom atende em média 6.500 ligações por dia”, explicou o coordenador operacional do Corpo de Bombeiros, coronel Cássio Roberto Armani. “Na antiga sede, tínhamos 14 pontos de atendimento. Aqui, teremos a capacidade dobrada, com 28 posições disponíveis”.

Atualmente, o Centro de Operações da PM atende 40 mil ligações só em São Paulo e região metropolitana. Apenas neste ano, o Copom já recebeu cerca de três milhões de ligações. Com a migração do 193 para o mesmo complexo, a corporação pretende integrar esforços para atender a sociedade com maior qualidade e em menor tempo.

Construa partes do corpo humano na Casa das Rosas

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, realiza no dia 22 de março, das 15h às 17h, uma oficina para construir partes do corpo humano.

A partir de uma técnica simples de molde, com fitas, plásticos e papéis, Leonardo Akio e Lucas Bêda, ensinarão os participantes a construírem pés, tornozelos, canelas, batata da perna, joelho, coxa, quadril, cintura, barriga, peito, costas, ombro, muque, antebraço, mãos, pescoço e outras partes do corpo humano. São oferecidas 10 vagas para todas as idades. Não é necessário fazer inscrição.
Lucas Bêda é ator, artista visual e educador. É integrante da Cia. Mungunzá de Teatro. Leonardo Akio é artista visual e integrante da Cia. Mungunzá de Teatro.

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura é uma instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, administrada pela POIESIS Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.

Serviço:
Oficina Forma Corpo
Domingo, 22 de março, das 15h às 17h
São oferecidas 10 vagas e não é necessário fazer inscrição

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô.
Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h;
Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.

Escritor Joca Reiners Terron participa de bate-papo na Casa das Rosas

Casa das Rosas - Foto: Débora Nazari

A Casa das Rosas e o grupo de estudo de crítica literária Jardim Alheio, formado por Emerson M. Martins e Vivian Schlesingere, convidam o poeta, escritor e crítico literário Joca Reiners Terron para um bate-papo na Casa das Rosas no dia 24 de março, às 19h30.

Terron é artista gráfico e editor. Autor de A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves (2013), ele é o primeiro escritor abordado no curso Jardim Alheio – Ciclo de Crítica com Autores Consagrados ao Vivo de 2015.

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura é uma instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela POIESIS Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.

Serviço:
Bate-papo com Joca Reiners Teeron
Terça-feira, 24 de março, às 19h30
Entrada gratuita

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do Metrô.
Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h;
Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.

segunda-feira, 2 de março de 2015

MAESTRO ADYLSON GODOY - 07 DE MARÇO NO TEATRO SANTOS DUMONT

O Maestro Adylson Godoy realizará um show de abertura em homenagem aos seus 50 anos de carreira. O show será realizado em 07 de março de 2015, as 21 hs, no Teatro Santos Dumont em São Caetano do Sul.


Os ingressos podem ser adquiridos antecipados nos sites:
www.agarre.com

Apoio Cultural:

Prefeitura de São Caetano do Sul
Secretaria Municipal de Cultura
www.saocaetanodosul.sp.gov.br

Pianos Fritz Dobbert
www.fritzdobbert.com.br

Ordem dos Músicos do Brasil
www.ombsp.org.br

Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo
www.sindmussp.com.br

Fundação das Artes de São Caetano do Sul
www.fascs.com.br

Clam Escola de Música
www.clamescolademusica.com.br

Produção:

VRS Produções
www.vrsproducoes.com.br

Fada Celeste Produções
www.fadaceleste.com.br

domingo, 1 de março de 2015

A TERRÍVEL PELEJA DA MULHER CONTRA O CABRA DIABO QUE MACHUCA E MATA

POR MARLI GONÇALVES

Sente o cheiro empesteante de sangue no ar? Consegue ouvir os gritos de socorro, o barulho dos tapas? Ouve as ameaças, os insultos, os palavrões, as acusações, os xingamentos? Ouve o choramingo da criança pedindo, desesperada, Pare! Pare! - e as portas batendo, o som abafado dos tiros? Consegue reconhecer esse outro som oco, o estocar da faca cortando, entrando, furando, esbugalhando? Não tampe mais os ouvidos, não feche mais os olhos. Nesses poucos segundos uma mulher poderá ser assassinada. Nos últimos anos, estima-se que ocorreram, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma a cada hora e meia

Consegue notar a barbárie? Pode perceber a selvageria da questão que ainda estamos tendo de tratar em tempos ditos tão modernos, tão resolvidos? As mortes de mulheres, as muitas assassinadas por seus ex-companheiros, namorados ou diabos que cruzam seus caminhos, a violência contra a mulher está de novo desmedida, descontrolada, cruel e isso ainda sendo tratado como assunto de segunda ordem. Basta. Todo dia sabemos de um caso mais cruel e escabroso que outro.

Vamos falar desse assunto, senhores e senhoras, brasileiros e brasileiras, meu povo, minha pova? Dona presidenta, valenta, para que está servindo ser uma mulher no poder, se a senhora só faz, diz e se preocupa com masculinices? Como conseguiremos expor esse problema tanto quanto os gays estão conseguindo visibilidade agora? (Pior é que quanto mais viram "mulheres" os homens gays, nessa inversão de papéis, essa mesma violência já os atinge)

Se preciso for, podemos usar várias linguagens, tirar a roupa, botar alguma roupa simbólica, ir às ruas, pintar o sete. Aliás, lendo sobre o assunto, descobri que teve um cabra que compôs um "repente" e que ficou até oficial, cantado em ato da Lei Maria da Penha. (http://youtu.be/8G9Ddgw8HaQ). Pena que tantos atos oficiais para chamar a atenção para o problema não virem atos objetivos contra o problema, por exemplo, como proteger a mulher que denuncia. Por aí, vagando, já que agora viraram fantasmas, está cheio de mulheres que denunciaram, pediram socorro, uma, duas, três vezes. Encaro até tentar criar uma literatura de cordel, embora é capaz de algum coroné querer censurar e proibir, porque seria violento demais o meu relato; já tive minha peleja particular, sou sobrevivente.

Mulheres mortas a facadas, facões, serrotes, marteladas, tiros, porradas, cacetadas, encarceradas, estupradas, decapitadas, torturadas, emparedadas, encurraladas, até postas para cachorro comer, conforme diz a lenda no caso Eliza Samudio, o corpo que sumiu no ar. Empurradas de janelas, mantidas em cativeiro, ameaçadas de perder seus filhos, sua honra, suas famílias, aleijadas, queimadas, desfiguradas.

Eles? Estavam nervosos, corneados, bêbados, drogados, paranoicos, perderam a cabeça, ouviram vozes que mandavam - cada canalha tem uma desculpa e uma versão dos fatos, até porque em geral são eles que ficam vivos para contar a história para atentos policiais homens que irão registrar a ocorrência, "investigar com rigor"". Digo isso, porque temos tido também muitos exemplos recentes de celerados que, depois de fazer o "serviço", se matam também - enfim, já vão tarde. Esse tipo costuma levar para o inferno não só a mulher, como os filhos e às vezes, os parentes que estiverem próximos.

Tenho até azia ao ler no noticiário relatos como "...mas ele era tão calmo, homem bom, trabalhador, quem diria..." Não seja cúmplice. Não tente justificar. Violência não se justifica. Repita cem vezes. Violência não se justifica.

Feminicídio ou femicídio - esse é o nome da violência fatal contra a mulher. Pouco importa se homicídio, feminicídio, melhor chamar de extermínio de mulheres por machistas psicopatas e descontrolados. Essa é uma questão de gênero, de saúde pública, de segurança pública, de cidadania.

Os fatos são esses. Anote. Vamos fazer algo contra a violência contra a mulher. Veja se a Lei Maria da Penha está sendo levada a sério, cumprida. Se quando a mulher vai denunciar é bem atendida. Se continuam funcionando ou, melhor: como não funcionam as nossas à época tão festejadas Delegacias da Mulher - vamos lá ver se estão preparadas, equipadas, com equipes treinadas. A resposta será Não. E não. E não.

Saiba mais sobre a crueldade, dessa cruel realidade e suas estatísticas: 52% das mulheres vítimas têm entre 20 e 39 anos: 31%, idade entre 20 a 29 anos, e 23% tinham entre 30 e 39 anos. 62% do total, mulheres negras ou pardas. 61% das mulheres assassinadas em 2012 eram solteiras, 13%, casadas. Só em 2012 foram 393 mortes por mês, 13 por dia, mais de 1 morte a cada duas horas.

Aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. No Brasil, de 2001 a 2011 calcula-se que foram mais de 50 mil assassinatos, ou seja, aproximadamente 5 mil mortes por ano. Um terço ocorreu no local onde moravam.

50% dos feminicídios tiveram o uso de armas de fogo; 34% foram com algum instrumento perfurante, cortante ou contundente. Enforcamento ou sufocação foi registrado em 6% das mortes. Maus tratos - incluindo agressão por força corporal, física, violência sexual, negligência, abandono e maus tratos (abuso sexual, crueldade mental e tortura) - foram registrados em 3% dos casos de uma pesquisa que abrangeu uma década de estudos.

E atenção! Cuidado com sábados e domingos, mulheres: 36% dos assassinatos ocorreram aos finais de semana, 19% deles naqueles domingos que parecem tão modorrentos.

E que ninguém culpe o Faustão, o Fantástico, ou a Rede Globo por isso. Nem o Fernando Henrique, o FHC.

São Paulo. 2015. Dia da Mulher, vamos aproveitar que estão falando da gente, para tentar nos salvar.

Marli Gonçalves é jornalista -- - Quando precisou de ajuda teve pouco apoio. E vejam que já lutava contra isso o que talvez tenha sido a salvação, ontem, hoje e amanhã. É muito difícil falar sobre isso. Dói onde ficaram cicatrizes. E ainda ter de ver, sentir e ouvir quão desconsideradas podemos ser, nós, mulheres, as que não optaram pela vida fácil e submissão.




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