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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Seara e Mauricio de Sousa Produções se unem para lançar o primeiro restaurante temático no Brasil, a Chácara Turma da Mônica

Eduardo Bernstein e os personagens da Turma da Mônica. Créditos: Lost Art
A Seara e a Maurício de Sousa Produções ampliam a parceria iniciada em 2013 com o licenciamento de produtos e agora estão juntas também em um projeto inédito no mercado brasileiro: o primeiro restaurante temático do país, a Chácara Turma da Mônica. O espaço de 2.200 metros quadrados, inaugurado nesta terça-feira, no bairro de Pinheiros (São Paulo), traz para o universo da gastronomia todo o encanto dos personagens. Além da presença no cardápio do restaurante com a linha de produtos Seara Turma da Mônica, a marca ainda garante a qualidade dos ingredientes do menu da Chácara Turma da Mônica ao fornecer com exclusividade produtos das demais linhas da marca para o restaurante. No espaço, a Seara também está presente com uma cozinha externa chamada Espaço Seara, um ambiente único que fica no meio da reserva natural do empreendimento temático.

O primeiro passo da parceria entre Seara e a Maurício de Sousa Produções começou em 2013 com o lançamento da linha de produtos Seara Turma da Mônica, composta por empanados, salsicha, mortadela, hambúrguer e lasanha, todos de frango, além de batata frita e pão de queijo. “A Seara preza pela qualidade de seus produtos e a parceria com a Maurício de Sousa Produções comprova isso, o que nos permite oferecer uma linha voltada tanto para o público infantil quanto para os fãs dos personagens”, explica Eduardo Bernstein, Diretor do Negócio de Industrializados e Suínos da JBS Foods. “Tenho certeza que esse novo empreendimento veio para reforçar essa parceria”, conclui.

Chácara Turma da Mônica

A nova casa dos personagens do Maurício de Sousa fica num espaço de preservação ambiental em Pinheiros, um dos bairros mais arborizados da capital paulista. Além do restaurante, a chácara conta com um espaço sustentável, brinquedoteca e áreas especiais da Turma da Mônica. A Mônica terá um espaço para apresentações, festas e sessões de cinema; já o Clube do Cebolinha, que tem uma passagem secreta para a brinquedoteca, será o lugar para quem gosta de jogos; a Magali recebe todos em uma cozinha com oficinas de culinária; e o Cascão ensina a criançada algumas atividades numa oficina mecânica. A Seara está presente na cozinha externa chamada Espaço Seara, um ambiente único que fica no meio da reserva natural do empreendimento temático.

Linha Seara Turma da Mônica


No mercado desde 2013, a linha infantil Seara Turma da Mônica oferece versatilidade em opções de produtos para variar o cardápio em refeição para criança, lanches ou aperitivos. Posicionada em seis categorias, a linha é composta por oito produtos: Empanados (Empanados tradicional e Empanados queijo), Embutidos (Salsicha de frango e Mortadela de frango), Hambúrguer (Hambúrguer de frango), Massas (Lasanha de frango), Vegetais (Batata frita) e Petiscos (Pão de queijo).


Chácara Turma da Mônica:
Endereço: R. Ferreira de Araújo, 601 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05428-001
Telefone: (11) 3034-6251

Funcionamento:
· Café da Manhã: domingos e feriados, das 9h às 12h
· Almoço: 2ª a 6ª feira das 12h às 15h30
Sábados e feriados, das 12h às 16h
Domingos, das 12h às 17h
· Jantar/bar: 3ª feira a sábado das 18h às 22h



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

UFSCar oferece avaliação e testes cardiorrespiratórios gratuitos para homens e mulheres

Dentre outros requisitos, voluntários devem praticar Pilates duas vezes por semana há seis meses, já que as análises serão realizadas como parte de uma pesquisa, cujo objetivo é verificar a influência da prática regular da atividade em parâmetros cardíacos e respiratórios

O Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular (LFCV) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece gratuitamente avaliação e testes cardiorrespiratórios para homens e mulheres. Para participar, o interessado deve ter entre 20 e 69 anos, não fumar, não beber com frequência, não ter problema cardiovascular, respiratório ou diabetes, e deve praticar Pilates duas vezes por semana há, pelo menos, seis meses.

A avaliação e os testes serão realizados como parte de uma pesquisa desenvolvida na Universidade, cujo objetivo é analisar a influência da prática regular de Pilates em parâmetros cardiovasculares e no sistema nervoso autonômico cardíaco. A pesquisa é realizada pela aluna Juliana Candido, estudante do curso de Fisioterapia da UFSCar, orientada pela professora Aparecida Maria Catai, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.

Por meio de uma avaliação da frequência cardíaca, que será realizada através de um eletrocardiograma, no qual o voluntário em repouso será monitorado em pé e deitado, serão verificadas a história, a saúde e seu nível de atividade física. Já o teste de exercício cardiopulmonar, será realizado em uma esteira e especificará medidas diretas de padrões respiratórios, como consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, frequência respiratória e ventilação pulmonar.

A avaliação e os testes, que ocorrem no LFCV da UFSCar, localizado na área Norte do Campus São Carlos da Universidade, têm duração de aproximadamente uma hora cada. Homens e mulheres que se encaixem nos requisitos e desejam ter informações a respeito de sua saúde, do seu condicionamento físico, sistema cardiorrespiratório e sistema autonômico cardíaco, podem se inscrever para triagem, que dura cerca de 30 minutos, por meio do telefone (16) 3351-8705, pelo qual também podem ser obtidas outras informações.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Saúde lança campanha sobre saúde de mulheres lésbicas e bissexuais



Pesquisa financiada pelo Ministério vai mapear as dimensões do acesso da população lésbica, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no SUS

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (2) mais uma etapa da campanha “Políticas de Equidade. Para Tratar Bem De Todos”. Desta vez, o foco está na atenção à saúde das mulheres lésbicas e bissexuais e tem a parceria das Secretarias Políticas para Mulheres (SPM) e de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). A ação faz parte da estratégia para valorizar o direito à saúde das populações em situação de vulnerabilidade e garantir atendimento de qualidade no SUS a todos os brasileiros.
Para analisar o acesso à saúde da população LGBT no SUS, está em andamento uma pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), com a participação de pesquisadores de mais seis universidades e da Fiocruz Pernambuco. O estudo vai mapear o atendimento nos serviços de atenção básica, média e alta complexidade, na perspectiva dos usuários, profissionais e gestores para orientar estratégias e ações para aperfeiçoar a qualidade da atenção integral oferecida a essa população. Os resultados terão abrangência nacional e devem ser apresentados em 2016.

“A campanha lança o tema de como produzir um cuidado em saúde que se paute por alguns princípios fundamentais. O primeiro é o da inclusão. Não podemos falar da concretização da saúde como direito de todos enquanto tivermos pessoas excluídas. O segundo preceito é o enfrentamento do preconceito e de todas as modalidades de exclusão, de violência institucional, de recusa de atendimento e de não reconhecimento da escolha que homens e mulheres fizeram. O terceiro é o da garantia do acesso. Nenhuma mulher lésbica ou bissexual pode deixar de ser incluída ou ser tratada com preconceito ou ter o seu acesso aos cuidados necessários para a sua saúde colocados em segundo plano”, ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Com o slogan “Cuidar da Saúde de Todos. Faz bem para a Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais. Faz bem para o Brasil”, a campanha lançada se insere nas comemorações do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica (29 de agosto).  O objetivo é sensibilizar os trabalhadores, gestores e profissionais de saúde que atuam no SUS para oferecer um acolhimento e atendimento com escuta qualificada e humanizada às mulheres lésbicas e bissexuais.

O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, reforçou que a campanha sobre a saúde de mulheres lésbicas e bissexuais pretende universalizar o direito ao acesso de todos os cidadãos brasileiros. “Demonstra o compromisso com a democracia, com a população brasileira, com o Sistema Único de Saúde universal, com participação social e que atenda bem ao povo brasileiro”, destacou.

Já a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Eleonora Menicucci, enfatizou a necessidade de inclusão por meio de campanhas de equidades. “Precisamos aceitar cada vez mais a convivência com as diferenças e dizer não a qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa e sim ao direito de ir e vir, como quiser, onde quiser, por quem quiser. É fundamental que gerações se permitam conquistar com muita luta o direito de existir, de existir como lésbicas”, avaliou.

DESAFIOS – Entre os principais desafios relatados por mulheres lésbicas e bissexuais no acolhimento e atendimento em saúde estão à crença equivocada de que elas não têm risco de desenvolver cânceres de mama e de colo de útero, a oferta de anticoncepcionais e preservativos masculinos antes de qualquer abordagem sobre suas práticas sexuais, o atendimento ginecológico embasado no pressuposto de que a vida sexual ativa de todas as mulheres é heterossexual ou ligada à reprodução.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 68 mil mulheres, entre 10 e 60 anos ou mais, sofreram violências interpessoais em 2014. Neste total estão inseridas as mulheres lésbicas e bissexuais que, além das violências que afetam a todas as mulheres, também são alvos de violências motivadas por homofobia, lesbofobia ou bifobia, como revela o Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil, desenvolvido pela SDH. O levantamento apontou que 4.851 pessoas foram vítimas de violações de caráter homofóbico no país em 2012, sendo que 37,6% desse total eram lésbicas.

POLÍTICAS NACIONAIS – O Ministério da Saúde instituiu duas políticas que dialogam diretamente com o direito à saúde das mulheres lésbicas e bissexuais: a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT. Instituída pela Portaria nº 2.836/2011, esta política considera a orientação sexual e a identidade de gênero como determinantes sociais da saúde e visa à eliminação das iniquidades e desigualdades em saúde dessa população.

Entre as ações de saúde para população LGBT destaca-se a inclusão dos campos nome social, orientação sexual e identidade de gênero na Ficha de Notificação de Violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Além desses, também foi incluído um campo para preenchimento da violência motivada por homofobia, lesbofobia e transfobia, informação imprescindível para dar visibilidade à violência sofrida pela população LGBT e qualificar os indicadores de saúde, melhorando o planejamento das ações de prevenção e promoção da saúde para essa população.

Também foram criados, em 2011, os Comitês de Saúde Integral LGBT – espaços consultivos de que apoia a gestão do SUS e monitoramento da política – que têm sido fundamentais para a formulação, implantação e implementação das ações. Atualmente, existem um comitê de âmbito nacional e 10 estaduais (GO, PE, PB, PR, MS, SP, RS, BA, RJ e PA).

Além disso, a educação permanente de profissionais, trabalhadores, conselheiros de saúde e lideranças sociais tem sido foco permanente do trabalho do Ministério da Saúde. O curso a distância sobre a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, lançado em parceria com a Universidade Aberta de SUS (UNA-SUS), já conta com mais de 10,5 mil participantes até agosto deste ano.

CAMPANHA – A campanha oferece informações para que os trabalhadores e profissionais de saúde possam prestar atendimento qualificado e que considere as necessidades específicas desta população, de modo que ela se sinta acolhida nos serviços de saúde. Serão distribuídos 100 mil cartazes para secretarias de saúde e 20 mil folders destinados aos movimentos sociais, Comitês Estaduais e Municipais de Saúde das Populações de Gays Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Todas as informações estão disponíveis no site www.saude.gov.br/saudelgbt.

O secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Rogério Carvalho, destacou que a campanha reforça os princípios que norteiam o SUS. “Essas políticas de equidade que estamos lançando reafirmam e colocam em outro patamar a saúde como direito. Reforçam o debate sobre o direito à saúde, universalidade e integralidade e reafirmam o processo civilizatório”, afirmou.

Confira aqui a apresentação