O ministro Alexandre Padilha anunciou, nesta quarta-feira, a construção na capital paulista de 10 Unidades de Acolhimento com até 150 leitos. Governo federal aplicará R$ 6,4 milhões em ações em 2012.
O Ministério da Saúde irá liberar recursos para implantação na capital paulista de 10 novas unidades de acolhimento transitório para o atendimento de usuários de crack e outras drogas. Os novos serviços somarão até 150 leitos para atendimento e internação em casos graves. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (18) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e a equipe de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
As unidades de acolhimento somam-se a outras ações já anunciadas em dezembro pelo ministério para a capital, como a implantação de 16 Consultórios na Rua – para busca ativa dos pacientes – e dois novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) 24 horas. O município de São Paulo é prioritário no apoio do governo federal e receberá R$ 6,4 milhões até o final deste ano, para ampliação das ações de ampliação da rede para atendimento aos usuários. As ações fazem parte do plano “Crack, É Possível Vencer”, lançado dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. Metade desse valor, R$ 3,2 milhões, inclusive já foi empenhado pelo ministério em dezembro.
“Minha visita aqui já estava programada no cronograma de acompanhamento das ações. O crack é um grave problema, não só na cidade de São Paulo, mas no estado de São Paulo, no país”, ressaltou o ministro, que na capital paulista também visitou o CAPS Álcool e Drogas da Praça da Sé, no centro da cidade, e as obras do município no complexo da Rua Prates, no bairro Bom Retiro. O complexo está sendo preparado para acolhimento e atendimento aos usuários.
PLANO NACIONAL - Em todo o país, o plano prevê investimentos de R$ 4 bilhões e a abertura de 13.614 novos leitos para usuários de crack e outras drogas, como o álcool, até 2014. Os leitos serão distribuídos: 1,4 mil em CAPS Álcool e Drogas, 3.604 em enfermarias especializadas e 8.610 em Unidades de Acolhimento Transitório. As ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.
“O importante é que a gente reforce as ações coordenadas. De um lado, prevenção, cuidado e repressão ao mercado da droga. E de outro, ações coordenadas entre as três esferas de governo – federal, estadual e municipal. Ninguém tem condições de resolver esse problema sozinho”, alertou o ministro.
Da Agência Saúde – ASCOM - MS
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